Acidentes acontecem em qualquer lugar e de maneira inesperada. Pode ser assim em casa, na rua ou no ambiente escolar, onde crianças e adolescentes estudam.

Por isso, zelar pela segurança dos nossos alunos é algo essencial para escolas e instituições de ensino de um modo geral. Uma queda de escada; machucado durante o recreio; contusão na aula de Educação Física; briga de alunos; luxação ou qualquer outra situação similar pode acontecer e, quando acontece, a escola tem a responsabilidade de socorrer esse aluno. Não estar preparado para isso é um erro que bota a vida da pessoa em jogo e pode, inclusive, comprometer a saúde financeira da escola.

É por isso que cada vez mais as instituições de ensino têm recorrido à contratação de seguro escolar. Prevenção e tranquilidade estão em jogo.

O que é o seguro escolar

Escola e empresa seguradora fecham um contrato entre as partes. O valor contratado tem cobertura para tais e tais eventos, que podem incluir despesas médicas decorrentes de acidentes dentro e fora da escola, no trajeto de ida e volta da escola e cobertura 24h, por exemplo.

“A partir do momento em que essa criança, esse jovem está na escola, é responsabilidade da escola zelar pela sua segurança. Para as famílias, é uma tranquilidade saber que seus filhos serão cuidados, caso algo aconteça. E, para a escola, além de tranquilidade, é também um grande diferencial ter esse serviço, esse produto a oferecer. Isso fideliza as famílias, que se sentem, claro, cuidadas em todos os aspectos dessa relação”, afirma Paulo Roberto Barros Júnior, sócio-diretor da Villas Boas Consultoria de Seguros.

Para Luciana Coelho de Queiroz Alves, diretora do Colégio Ômega, em Duque de Caxias, ter seguro educacional é fundamental: “Antes de termos o seguro escolar, já aconteceu de termos alguns casos de alunos se machucarem na escola e era uma loucura, um corre-corre. Eu é que tinha que levar para o hospital, para a rede pública, no caso. Fazíamos esse socorro inicial e chamávamos os responsáveis. Era muito ruim da forma que era. E a partir do momento que passamos a ter seguro escolar, foi tudo bem mais tranquilo. É um serviço maravilhoso. Quando algo acontece, levamos a criança para um hospital particular que possa nos atender, todos os custos são cobertos: atendimento hospitalar, medicação, tudo. Família e escola ficam muito mais tranquilos e seguros. Eu até brinco que se meu financeiro, hoje, falasse que não temos como arcar com o seguro, íamos ter que ver algo para cortar, mas sem o seguro escolar, não ficamos de jeito nenhum!”, diz Luciana, lembrando que há quase 20 anos o Colégio Ômega conta com seguro escolar.

Douglas Cazarotti, mantenedor do Colégio Parque Floresta, em Belford Roxo, também afirma ser “absolutamente essencial contar com o serviço de seguro escolar”.

Ele conta que, nos dois últimos anos, aconteceu de no mês de fevereiro acionar o seguro escolar para acidentes com alunos que se machucaram com maior gravidade: “Nessas duas vezes, os casos foram cirúrgicos. As despesas foram mais altas e até a mediação e a fisioterapia foram cobertas pelo seguro contratado. Isso é muito, muito bom. A escola fica mais tranquila, mais segura e confiante e os familiares, nem se fala, né! Num dos casos, inclusive, os pais da jovem estavam desempregados e sem plano de saúde. Poder contar com a cobertura do seguro escolar amparando e custeando todo o tratamento da filha foi realmente maravilhoso. E para a gente como instituição é muito bom poder contar com esse serviço. Um diferencial que impacta, encanta e tranquiliza as famílias. Um caso assim, que chega a ser cirúrgico, precisa de dias de internação, se a instituição não tem o seguro escolar, pode até vir a comprometer a saúde financeira da escola”, diz Douglas.

E sua instituição de ensino, ela conta com serviço de seguro escolar?

Se a resposta for “ainda não”, está na hora de você rever essa situação. Afinal, como relatado nos depoimentos acima, poder contar com o serviço de seguro escolar é uma tranquilidade para a saúde financeira de sua escola e uma segurança para alunos, famílias e gestores escolares.

Dani Maia